domingo, 9 de setembro de 2018

Leão (ou Esfinge?), entre Niterói e Rio de Janeiro


            Quem convive com a Fotografia há décadas, como eu, ou mesmo os que de repente se deslumbram com ela (o que, neste mundo cada vez mais dinamicamente visual, não deixa de ser surpresa), sabe que o fotografar é também, em si, uma espécie de Literatura. A escrita “pela luz” é uma forma de “rever” as coisas que são vistas “normalmente” por aí. Assim como as melhores formas de escrita (todas as que possam ser, genericamente, literárias) as fotografias também sabem muito bem relatar, de forma distinta, não usual, inusitada, quiçá estranha, aquelas contingências da vida que, no geral, são tidas como “normais”. Em suma, nossos cérebros recriam imagens, as nossas mentes criam conotações e, afinal, pelas linguagens da arte, saímos do trivial e atingimos outras esferas de compreensão das coisas.

Leão ou Esfinge, entre Niterói e Rio de Janeiro - foto Guina Araújo Ramos, 2018


            São tais coisas, a foto intrigante, o texto que impressiona, entre outras muitas experiências artísticas humanas, as que nos causam arrepios, que marcam, que nos afetam e que, por isso, merecem registro. Daí, há arrepios dos mais variados, e quem sou para fazer algum tipo de classificação?... Apenas posso dizer que andei tratando, neste Arrepios Urbanos, de algumas aflições que acomete(ra)m os habitantes da metrópole Rio de Janeiro, mas só o fiz do ponto de vista das vítimas e não dos beneficiados, sempre mais próximo das denúncias do que dos louvores. 

Leão (ou Esfinge?), Ilha da Boa Viagem e MAC (ao fundo: Praia do Flamengo, Sumaré e Pico da Tijuca) 
- foto Guina Araújo Ramos, 2018

Não quer dizer que eu não compreenda que prazeres também causam arrepios...  E este preâmbulo serve de mote, então, para registrar a sensação prazerosa de que fui acometido ao perceber, à minha volta (ou, necessariamente, à minha frente!...) uma imagem que, fotografada de maneira assim literária, pode até mesmo ser considerada uma nova atração turística do Rio de Janeiro, em especial de Niterói: um leão (ou esfinge?) em plena baía da Guanabara! 


Leão (ou Esfinge?) fora da rota das barcas - Guina Araújo Ramos, 2018
            Um leão ou esfinge talvez sazonal, provisório... Não sei quanto tempo vai durar. Talvez até precise da ajuda (faz parte de um parque natural municipal) dos serviços de conservação ou de turismo de Niterói, que o leão/esfinge fica no seu litoral, e é uma ilha próxima da Ilha da Boa Viagem e do MAC, a Ilha dos Cardos, e talvez seja, pela postura indiferente mas imponente, mais do que um Leão, a própria "Esfinge do Brasil"! 

Confesso que não fazia a mínima ideia da identidade desta pequena ilha e, muito menos sabia, depois que a reconheci no mapa, o que eram estes tais cardos... 

Leão (ou Esfinge?)entre pescadores e banhista - Guina Araújo Ramos, 2018

Leão (ou Esfinge?), da praia de Icaraí - 
Guina Araújo Ramos, 2018
Agora sei, e resolvi tomar cuidado com eles: são plantas de belas flores, mas de perigosos espinhos... Cardos (há vários) têm história: são plantas medicinais, usadas para fabricar queijo, e, pelos espinhos, tanto são um símbolo de sofrimento espiritual quanto a planta-símbolo da Escócia!



A ilha está lá desde sempre, os cardos também devem estar (não fui conferir), mas o tal leão (ou esfinge) existe agora, só não sei há quanto, e nem por quanto, tempo. 
E a figura só parece um leão (ou esfinge?) porque na ilha, além de seu amontoado de rochas, apareceu um grupo de arbustos, de tal jeito que, em certos ângulos, como se apresentam nas fotos, eles compõem uma juba, uma face, até mesmo o focinho do leão ou a cara da esfinge. 


Leão (ou Esfinge?) a ver navios - Guina Araújo Ramos, 2018

            E, se falo de ângulo, informo logo de qual ponto de vista o leão (ou esfinge) existe...  

É necessário que no momento da foto se esteja em Niterói e, mais precisamente, no calçadão da praia de Icaraí. A área de abrangência da aparição até que é razoável, uns três quarteirões, mais ou menos da rua Lopes Trovão, no centro da praia, à praça Getúlio Vargas, perto da Reitoria da Universidade Federal Fluminense. Nesse correr da vista, a figura vai se alterando e, fora disto, se deforma, perde a forma de leão (ou de esfinge). 


Leão (ou Esfinge?), Corcovado e avião - Guina Araújo Ramos, 2018
É fácil de ser visto, quase que basta apertar bem os olhos. Pode ser fotografado, no geral, com qualquer máquina fotográfica ou celular. 
Mas, registrar bem o leão (ou esfinge), para que não fique apenas como um vago ponto à distância, pede que o pretenso caçador do leão (ou da esfinge) marítimo(a), e quase carioca, use uma câmera fotográfica que disponha de zoom potente ou que aceite (e que se tenha...) lente de, no mínimo, 200mm (utilizando a antiga referência dos filmes 35mm). Creio mesmo, pela experiência (não pela prática atual, que já me aposentei desses equipamentos volumosos), que uma 300mm é a lente ideal para um enquadramento um pouco mais íntimo... 

E que não demore a fazê-lo, pois nenhuma configuração dura para sempre, nem leão (uma esfinge, talvez), nem imagem de leão ou de esfinge, sequer uma ilhota, um bloco de pedras coberto de plantas, uma árvore e nem, certamente, os cardos.

Tomara que os cardos (ou seja lá quais forem as suas plantas) resistam ao clima, e que as ressacas aliviem a barra da ilha, e que, para sempre sobranceiro, o “Leão dos Cardos”, ou o “Leão do Ingá”, ou o “Leão de Niterói”, ou o “Leão da Guanabara”, algo assim, talvez mesmo a "Esfinge do Brasil", dure bastante à frente das lentes do povo, viralize como celebridade nas redes sociais, faça mesmo o maior sucesso nas mídias.
É melhor mesmo, porque se não, se o bicho ilhado não passar desta primavera [detalhe: após um ano da descoberta, ainda está lá], se o animal visual for escalpelado pelos ventos, se a quimera geográfica cair desmontada pelas intempéries, aí, fico eu pensando, já não sei se não vão dizer, alguém até desdenhará, falar que, afinal, o tal leão ou a tal esfinge da foto do Guina não estava mesmo com nada, que foi um grande fiasco de imagem, que não passava de fake news cenográfica e/ou que, sequer, o tal leão (e talvez nem a esfinge) existia...

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Adendo à questão da percepção do Leão (ou da Esfinge)  


Localização e pontos de vista
O local mais próximo para fotografar a Ilha dos Cardos é o tabuleiro onde o MAC foi construído. A desvantagem é que o fotógrafo se coloca em um ângulo muito superior, praticamente tirando da imagem a localização da ilha.
Ilha dos Cardos e Pão de Açúcar - Guina Araújo Ramos, 2018
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Mais usual é a foto feita a partir da Praia das Flechas (oficialmente, Praia João Caetano), no trecho que vai da Rua Itapuca à Praça do Ingá (ou Praça César Tinoco). 
Coincidentemente, neste ponto de vista entra um valioso elemento visual na imagem, o Pão de Açúcar, além do ganho de perspectiva, um pouco adiante, com a inclusão do MAC e da Ilha da Boa Viagem. 
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Uma boa foto!... Pode-se facilmente distinguir o ressalto de pedra chamado de Cadeira do Imperador, o detalhe à direita na ilha, um apelido certamente antigo...
Pena que, deste ângulo, o Leão ou Esfinge) desapareça! 
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Ilhas do Cardo, do Índio e de Itapuca - Guina Araújo Ramos, 2018
Ocorre que, vindo do Ingá, na direção da Praça Getúlio Vargas (onde fica a reitoria da UFF), com a mudança progressiva do ângulo de visão, a percepção de uma imagem de leão (ou de esfinge) formada pela Ilha dos Cardos vai se esvanecendo. 
Neste trecho, o que se vê é uma simples rocha no meio do mar, cercada de pedras e parcialmente coberta de plantas, não sei se de cardos... 
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Leão (ou Esfinge?) "invisível" - Guina Araújo Ramos, 2018
Cabe lembrar, ainda, que, sendo Leão ou Esfinge, também se torna “invisível” para quem, passando pelo primeiro trecho da Praia de Icaraí, ultrapassa a esquina da Rua Lopes Trovão. 
Além da perda da perspectiva, que permite ver a formação da imagem de leão ou de esfinge, a própria Ilha dos Cardos passa a ser confundida com o corpo insular maior que se apresenta ao fundo, a Ilha da Boa Viagem.

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[Atualizado em 27/04/2023]


11 comentários:



  1. Tomei a liberdade de escrever sobre o feito no Conexão Jornalismo. Espero que não se incomode. Eis o link: http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/turismo/havia-um-leao-no-meio-da-baia-de-guanabara-83-49941

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  2. Grande achado, Guina! Nunca soube desse "leão". Aliás, ótimo texto.

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  3. Esta postagem foi divulgada apenas no Facebook, de onde copio comentários (1):
    Eloisa Freire > Muito legal! A partir de agora vou prestar atenção no leão.+
    Berg Silva > Show. Tu é fera. +
    André Melo-andrade > Muito legal, meu amigo.
    Guina Araújo Ramos > Hehehe, esse ângulo nem você viu, hem?...
    André Melo-andrade > Rapaz..... é verdade. Vc descobriu um leão em plena baía.
    Isso que é olhar diferenciado.
    + Paula Máiran > Uau! +
    Fábio Lau > Que beleza, Guina. Você desvendou um segredo fantástico. Todo mundo ouvia um rugido, mas só você sacou. Lindo, lindo! É como o coração da Lagoa Rodrigo de Freitas que bateu mais forte para Marco Terranova.
    Guina Araújo Ramos > Sim, o coração da Lagoa é sensacional!... Foi uma grande sacada. Bem, pelo menos, o leão é mais acessível, não precisei de um helicóptero para fazer a foto...
    Fábio Lau > Ou aparar a barba/juba!
    Guina Araújo Ramos > Ou pentear a cabeleira!
    +
    João Carlos Luz > Parece o Leão que havia na entrada do Palácio Monroe, que fora derrubado...
    Guina Araújo Ramos > Sim, me lembro bem do leão do Monroe. Também acho que parece, cheguei a ver.
    +
    Lidia Das Vestes > Seria ele uma homenagem a duas leoninas que moram cada uma de um lado?
    Guina Araújo Ramos > Ah, o povo de Leão sempre se acha, e de qualquer lado...
    +
    Ana Maria Cunha > 👏 👏 👏 + Martha Pires Ferreira > Lindo! +
    Helo Carvalho > Que espetáculo o olhar do grande fotógrafo Guina +
    Antonio Valente > Guina, ele está olhando pra onde?
    Guina Araújo Ramos > Está olhando para o MAC. Ou para o fundo da baía. Ou seja, exatamente para o norte. Acho mesmo que está olhando para o Brasil todo, e que alguma coisa quer dizer com isso...
    Antonio Valente > Ele está calmo mas atento!

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  4. Esta postagem foi divulgada apenas no Facebook. Copio comentários (2):
    Guina Araújo Ramos > Leão na baía da Guanabara surpreendeu, e nem todos sabem onde pode estar... Para encontrá-lo com facilidade, este pequeno vídeo de apresentação.
    https://youtu.be/6xqt64235hw

    Ieda Raro > Parece mesmo!
    Fernanda B. Zoninsein > Amei!! Eu nunca tinha visto por este ângulo!! É igual a um leão!!

    Anelize Araujo > Não consigo ver o Leão
    Guina Araújo Ramos > Um dia verá!
    Guina Araújo Ramos > Talvez veja no blog...
    Cláudio Matheus > Tá debaixo d'água kkkkk
    Anelize Araujo > Só pode
    Guina Araújo Ramos > Anelize Araujo e Cláudio Matheus, não viram nem nas outras fotos do blog?!
    Cláudio Matheus > Eu vi sim. Falei só de zoação.
    Guina Araújo Ramos > Anelize Araujo, viu, afinal? De repente, ele pode ir embora...
    Guina Araújo Ramos > Para encontrá-lo com facilidade, este pequeno vídeo de apresentação: https://youtu.be/6xqt64235hw

    Vera Figueira > Show, realmente show!!
    Cleusa Meurer > Leão perfeito.
    Guina Araújo Ramos > Pois é, está lá o tempo todo, de repente eu vi...
    Marcelo Schwob > Leão de focinho verde.
    Guina Araújo Ramos > Tem um perfil meio ecológico mesmo!
    Sandra Moura > Eita!!!! Fantástico !!!! Perfeito
    Guina Araújo Ramos > Vindo de quem vem, vale mais!
    Sandra Moura > Adoro você 🌹
    Guina Araújo Ramos > Amei
    Lula Pita Ribeiro > Alguns leões se habituam à areia. Esse foi logo cair n'água.
    Guina Araújo Ramos > Exato. Mas manteve a pose!
    Lula Pita Ribeiro > De outra forma não seria niteroiense.
    Antonio Valente > Parabéns, Guina! Grande sacada, grande foto!

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  5. Esta postagem foi divulgada apenas no Facebook. Copio compartilhamento (3):

    Fábio Lau atualizou a foto da capa dele, 11 de setembro às 15:01 >
    “Existe um leão no meio do caminho. Não acredita? Guina Ramos registrou para a posteridade.”
    http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/turismo/havia-um-leao-no-meio-da-baia-de-guanabara-83-49941

    O leão pelo olhar de Guina Ramos: que lhe agarrou pela juba
    Por Fábio Lau

    Sim. A fera da Savana veio ao continente vizinho, abaixo da linha do Equador, mais precisamente ao Sul-Americano, para conhecer as tais onças pintadas, sussuaranas, panteras, jaguatiricas. E ficou. Ancorou ali na Baía de Guanabara, banguela (ela, não ele), porque deu de frente com o Cristo. E com o Pão de Açúcar. Com um mundo de água por ora clara, por ora escura, que abalou o coração do mundo desde que o Conde de Gobineau por aqui desembarcou. Para nos desancar! Para nos reverenciar!

    O leão, que estava no meio do caminho, recobriu-se de mato e mata e ficava mudo, inerte, aguardando motivo para rugir. E foi num doce balanço a caminho da orla de Icaraí que o fotojornalista, escritor e historiador Guina Ramos o descortinou. Tirou-lhe o manto, poeiras do tempo, levantou sua juba e o registrou num clique.
    Diz a lenda que é preciso matar um leão por dia para bem viver. Guina "matou" o leão da vida, encravado na rocha graças à sazonalidade do tempo. E assim o fez quando deu-lhe, na orla do Rio, vida!
    A fera da Savana agora está ali, aberta a visitação pública. Por quanto tempo?
    Enquanto a natureza permitir.
    Merece, o leão de pedra, receber o nome do seu descobridor.
    Uma fera chamada Guina Ramos."

    Guina Araújo Ramos > Que beleza!... Feliz de ver o "meu leão" circulando nos perfis do Facebook e nos melhores sites de notícia da internet brasileira!... Valeu, Fábio Lau. Eu e certamente o leão agradecemos o carinho!
    Fábio Lau > Vocês se encontraram não foi à toa. Parabéns.

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  6. Esta postagem foi divulgada apenas no Facebook. Copio comentários (4):

    Paulinho Muniz > Mermão, a mim lembra mais a cabeça da Cuca, aquele personagem do sítio do picapau amarelo, protagonizada pela Dorinha Durval, não sei se é porque convivi muito com a série. De qualquer forma é uma putafoto. Um abração.
    Guina Araújo Ramos > Boa, Paulinho Muniz, seu comentário exemplifica bem o fenômeno da formação das imagens nos nossos cérebros. E, também, de como se diferenciam em cada um, conforme as imagens acumuladas pela vida a fora. A gente "recompõe" o que vê, fazendo comparações com nosso "arquivo de imagens" mental, e lhe dá um nome ou definição. Quando a Cuca apareceu na TV eu já era meio grandinho, não fixei muito a imagem, não consigo vê-la nessa ilha. Acho que associei a imagem aos leões do Palácio Monroe, citados em outro comentário, ou aos do Palácio Laranjeiras, que fotografei na época do Brizola.
    Sugeriu, até, o acréscimo de um link sobre isso. Coloquei no trecho "Em suma, nossos cérebros recriam imagens, nossas mentes criam conotações e pelas linguagens da arte saímos do trivial, atingimos outras esferas de compreensão das coisas...", veja lá no blog. E aproveite para conferir se a Cuca aparece nas outras fotos...
    --
    Tania Malheiros > Espetáculo de registro! Histórico! Parabéns. Pelo olhar do grande artista da imagem Guina Araújo Ramos
    Guina Araújo Ramos > Um detalhe da sua Niterói que surpreende, né?
    Tania Malheiros > Ficou maravilhoso! !
    --
    Guina Araújo Ramos > De repente, uma descoberta surreal: um leão em plena baía da Guanabara, entre Niterói e o Rio de Janeiro.
    Eduardo Monte > Será que também tem pirâmides ao redor dessa esfinge ?
    Eduardo Monte > Eu encontrei no Rio um robozinho do Android. Vamos fotografar ? Acho que a Google vai se interessar.
    Eduardo Monte > E vi também uma Toca do Morcego. Vamos lá ?
    --
    João Carlos Luz > Ainda bem que esse Leão não se parece nada com o Imposto de Renda... rsrsrs
    Fernando Araujo Ramos > Guina, Vc tá querendo dizer que um "leão" solto na baía de Guanabara, não tem problema? kkkkkkkkk
    Guina Araújo Ramos > Por enquanto, parece que é manso... Há uns 10 dias que confiro e ele continua lá, quietinho.
    José Sergio Rocha > Muito bacana mesmo
    --
    Raama Barbara > Cr Frederico Martucci você já viu dessa forma?
    Deinha Smith > Ali na minha cara por anos e nunca tinha visto o Leão. Sensacional!
    Richard Ruszynski > Nunca tinha reparado, que demais!

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  7. Esta postagem foi divulgada apenas no Facebook. Copio comentários (5):
    Guina Araújo Ramos > Leão na baía da Guanabara surpreendeu... E nem todos sabem onde está. Para encontrá-lo com mais facilidade, um pequeno vídeo de apresentação: https://youtu.be/6xqt64235hw
    Anelize Araujo > Caramba!! !! Vi o leão
    Anelize Araujo > Agora vi
    Guina Araújo Ramos > Aleluia!
    Simone Giron > Curti.
    Terezinha Costa > Que legal, Guina!
    --
    Comentários recebidos por e-mail:
    Mauricio Murad > Amigo, grande sacada de um grande fotógrafo!
    Uma beleza, parabéns! Aquele abraço fraternal.
    Glauco Bienenstein > Muito bom!
    Sylmar Lannes El-Jaick > Querido amigo, nada como um excelente fotógrafo, jornalista e artista literário para nos trazer as incríveis surpresas de "arrepiar".
    Parabéns pela descoberta e pela arte. Lindo!

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  8. Esta postagem foi divulgada apenas no Facebook. Copio compartilhamentos do link e comentários (6):

    Denilson Monteiro > Olha o Leão da Guanabara com as orientações do mestre Guina Araújo Ramos sobre como poder encontrá-lo.

    Terezinha Costa compartilhou uma publicação > Guina Araújo Ramos descobre um leão bem no meio da baía de Guanabara! Essa baía continua cheia de surpresas, basta ter olhos de ver, como Guina tem.

    Guina Araújo Ramos > Leão que se preza mantém presença!...
    Não é à toa que continua circulando pela mídia.
    Eis que o leão das nossas águas apareceu no atilado "Blog que virou Manchete", o porta-texto&imagens do núcleo vivo (em todos os bons sentidos) dos jornalistas da ex-Manchete (e demais revistas da já antiga Bloch Editores).
    Também conhecido por "Panis Cum Ovum" (por razões que só mesmo lá se explicam...), o blog, mantendo a tradição da casa, se transformou em uma verdadeira revista de variedades digitais.
    E são tantas que até o leão "guinabarino" apareceu por lá!...
    https://paniscumovum.blogspot.com/2018/09/um-leao-guarda-baia-de-guanabara.html

    Vera Figueira > Gostei do "Leão Guinabarino". Boa!
    Guina Araújo Ramos > Esta quem inventou foi o Marcos Cunha, do Buriti Sebo Literário. Não podia deixar de assumir, né?...
    --
    Carlos Artur Teixeira > Parece mais um hipopótamo
    Guina Araújo Ramos > Hipopótamo?!... Poxa, você enxerga muito mais!

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  9. Olá! Saúde e Paz. Muito legal a sua visão. Sou Niteroiense, tupiniquim ou papa-goiaba, não importa! Conheço a Ilha dos Cardos desde a infância, mas nunca tive essa impressão. O que faz a fotografia e a sensibilidade em fotografar. Obrigado por nos brindar com esta obra de arte. Poderíamos até parafrasear dizendo: Niterói, decifra-a ou vá embora! Um Feliz Ano Novo para você.

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